sexta-feira, 30 de março de 2007

Gentlemen prefer Blondes



estou baixando alguns mp3 de uma banda chamada the long blondes. só pela foto acima (e mais umas que eu vou mostrar), dá pra ver que eles seguem bonitinho a cartilha indie: meninas com visual retrô chic, caras com visual dândi (coisa que eu não tenho o que reclamar... eu adoro retrô!), jeitinho cool e cult... tanto ouvi falar deles que acabei cedendo à curiosidade. mas devo ser sincera e dizer que isso não é comum da minha parte... normalmente eu escuto muito a respeito de determinadas bandas, mas só movo a minha setinha de mouse para abrir o LimeWire quando o destino se encarrega de me mostrar alguma coisa dos ilustres desconhecidos, através de amigos ou um vídeo que surge do nada na tv. o long blondes foi uma das minhas poucas iniciativas de correr atrás. até porque, a partir de um determinado momento quando eu comecei a escutar música mais cuidadosamente, eu fui relaxando nas explorações e garimpos. o que eu conheço e gosto eu faço questão de correr atrás e descobrir o máximo que eu puder... para o que eu não conheço, assumo a postura queens of the stone age: 'go with the flow'...

mas, voltando à banda:




tentem ignorar bobeirinhas posers como essa e tentem ouvir a música. devo dizer que 'promissora' é uma palavra bastante apropriada para eles. tudo bem que não foram capazes de me impressionar como o muse, the hives ou franz ferdinand, mas, se há uma coisa que é um mérito dessa banda é que eles sabem tocar e mais: a vocalista sabe cantar. aliás, achei a voz dela linda. vocal de esquilo com epilepsia da luísa lovefoxxx o caramba (o CSS, inclusive, caiu nas graças dos europeus indo até parar na lista de álbuns recomendados pelo baterista do franz, o paul thomson... mas, se eles quiserem continuar com a postura cool, podiam ficar dando menos piti com qualquer um que fala um 'A' deles aqui no brasil)! ISSO é uma mulher que canta de verdade. tudo bem que o som não tem nada de novo, mas, convenhamos, atualmente a corrida pela lista dos mais cool da NME realmente têm prejudicado a inovação na música. mesmo o ok go eu acho que não tem nada de TÃÃÃÃO bom assim. não quero dizer que são bandas ruins, mas elas são mais uma em um milhão. se por um lado yeah yeah yeahs, franz, white stripes, le tigre, the strokes e outros abriram os olhos do mundo pra uma música bem feita e razoavelmente sólida, é claro que isso veio com o ponto negativo. há muito do mesmo por aí, o que é infelizmente endossado por revistas como a própria NME, alcorão dos indies. e mesmo algumas dessas bandas também se parecem muito com aquilo que já foi muito bom e foi em parte esquecido.
nessas horas você vê que acaba caindo num círculo vicioso, onde a inovação acabou se traindo e fazendo uma forma de bandas que soam muito parecido.
por enquanto eu escutei do long blondes as músicas: darts, big infatuation, lust in the movies, weekend without makeup, once and never again e separated by motorways... gostei bastante delas, em grande parte pelo vocal limpo e grave de kate jackson. esta, inclusive, provavelmente vai virar musa de várias meninas, já que, além de boa cantora, ainda tem o visual para sustentar isso. afinal,
convenhamos: karen o é estilosa, mas bonita ela não é. kate, no entanto, parece uma barbie do britrock:




eu nem achei que tinha tanto a dizer a respeito desse assunto, mas, pelo visto, vivendo e aprendendo! é claro que vai ter gente que vai discordar de mim, mas, tem uma frase popular bem apropriada sobre opinião e cada uma ter a sua (que eu não vou postar aqui... vamos manter o nível). e, se vocês puderem, tentem conhecer os long blondes, nem que seja pra falar que a banda é um lixo e eu gastei a internet de vocês.

até, pessoas!

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