contexto é tudo nessa vida
OBS: e eu ainda era apaixonada pelo kevin richardson...
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há uns 3 dias estou sem muita coisa para fazer no trabalho, então comecei a fuçar na internet, coisa que não faço com muita vontade há pelo menos uns dois anos. nesse meio tempo, coletei uma série de coisas bastante interessantes que achei que valiam à pena serem compartilhadas.
a primeira delas é um site que deve ficar nos favoritos de todo mundo que gosta de ilustração e quadrinhos: o drawn!.
esse é um blog coletivo que reúne diariamente alguns dos melhores ilustradores, animadores, quadrinistas, isso sem contar algumas outras referências online sensacionais referentes à área. na verdade acho que um dia e meio meu foi só fuçando nesse site e peneirando o que eles disponibilizavam ali.
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68 semanas...
476 dias...
28560 horas...
1713600 minutos...
102816000 segundos...
todos representam o mesmo tempo no qual a felicidade foi complementada... a maior alegria reside naqueles que trazemos para a nossa vida.
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na lista de filmes que eu quero ver e acho que só vão estrear na mostra internacional de cinema, esse é o mais aguardado (tá difícil achar pra baixar o torrent!):
Comentado por ClaMonteiro às 00:43 1 pareceres a respeito
... Mas ontem eu apresentei uma palestra junto com a minha dupla dinâmica, Paula Aviles, no Ziguezague, evento de moda e arte que acontece paralelo à SPFW. As desculpas são por eu não ter divulgado nada aqui e, considerando que muita gente não tem o meu email (logo, não tem outro meio de falar comigo senão pelo blog), foi uma bola fora tremenda.
Apresentamos nosso TCC, "o Vestido", na frente de uma platéia lotada. Devo dizer que foi um daqueles momentos que você tira uma foto mental pra guardar pro resto da vida, porque foi algo que me deu orgulho de verdade de ter participado. Primeiro, por termos conseguido superar o nervosismo e falado bem, dentro do tempo, sem atropelo nenhum e de forma a citar todas as partes importantes do trabalho. Segundo, por tanta gente ter gostado do nosso trabalho. Eu sei que isso vai soar a coisa mais brega do mundo, mas ser brega às vezes é legal: essa segunda parte foi a que valeu mais à pena. Foi meio o que eu disse para a Paula:
Estou orgulhosa demais do que a gente fez... Não só hoje como desde o começo do trabalho. Se você parar pra pensar, a gente conseguiu fazer esse trabalho acontecer sob condições bem complicadas (tempo curto, falta de experiência com moda, grana contada, troca de orientador...) e mais, conseguimos fazer um trabalho que ficou tão bom que não só participou do Ziguezague como, pelo que eu vi, agradou muito quem foi assistir a gente. Eu sinceramente acho que isso é um ótimo sinal, o de que tem muito mais coisa boa vindo por aí.
Comentado por ClaMonteiro às 22:49 1 pareceres a respeito
semana passada chegou o meu primeiro moleskine... lindo, vermelho, 12 reais (graças à ótima amazon e suas livrarias associadas, que vendem moleskines pequenos vermelhos a partir de 6 dólares)! lembrando de tantos amigos meus que têm os tão queridos caderninhos, eu me vi travada quanto ao que colocar. afinal, é um moleskine e, por mais que um caderno seja sempre um caderno, ESTE em específico é bem mais caro, então é necessário fazer o esforço valer o papel.
depois de uma crise de identidade mensal que eu tenho devido à tpm, decidi hoje me sentar na cadeira, pensar por uns minutos e planejar o que eu ia fazer. comecei tentando fazer um retrato e estilizando com nanquim e ecoline (e ficou parecendo uma mistura de björk com o vocalista do tokyo hotel, mas beleza), depois tentei me aventurar por outras coisas, arrisquei outros traços e fiquei feliz com o resultado. é engraçado, mas, quando você começa a desenhar nele (especialmente em páginas seguidas), de repente dá uma vontade de desenhar o caderno inteiro, jogar tinta, rabiscar o que der e não der... não sei se o charme vem de toda a história do caderno, do fato de que o papel dele vale cada centavo (eu encharquei as páginas de nanquim e não vazou, é assustador), ou que o amarelado das páginas, a encadernação, o formato em si, dão um ar mais pessoal, fazendo parecer que tudo o que você coloca nele tem um significado mais especial.
meu desafio maior, no entanto, é NÃO escrever no caderno. eu já tenho um caderno de desenho e a primeira coisa que eu fiz nele foi escrever. quero ver se consigo superar o vício com o moleskine. acho que consigo pois, pelo mesmo motivo que não dá pra fazer desenho podreira nele, eu tenho um cuidado maior para desenhar. é meio que o mesmo efeito que tem um desenho quando se faz com caneta: você sabe que não dá pra errar porque não tem volta. no moleskine, você sabe que não dá pra errar porque o caderno é muito caro. acho que é por isso que na primeira página vem escrito 'in case of loss, please return to... as a reward...'; afinal, realmente, se você tem um caderno que custa quase 50 contos e você se deu ao trabalho de colocar o melhor do seu trabalho nele, a perda deve ser motivo pra sentar na rua e chorar.
bem, eu tendo desenhos um pouco melhores (e em maior quantidade) eu posto aqui... até mais, pessoas!
Comentado por ClaMonteiro às 21:23 1 pareceres a respeito
sou uma pessoa de poucas manias na internet... normalmente, minha rotina virtual é:
- entrar no papelpop
- checar emails
- ver como tá o blog e o meu deviantart
- assistir ao último episódio do daily show no site do comedy central
pois bem... estou há umas duas semanas atrasada para ver os episódios, mas nada temo, porque sei que estarão todos lá, disponíveis para stream e gratuitos. no que eu clico no botão 'full episodes', me deparo com uma tela dizendo que não posso mais ver os episódios do the daily show porque eu não sou residente dos estados unidos. péssima atitude da viacom, detentora dos direitos sobre o comedy central, canal que exibe o TDS. segundo eles, os episódios não são mais de exibição aberta pois os patrocinadores não possuem expressividade fora dos estados unidos (descobri que o principal é a mastercard... ao que me consta, nós usamos cartão de crédito e débito deles... wtf?). tudo bem. agora eles terão que enfrentar a ira dos fãs não americanos que estão absolutamente indignados, e com razão. para mim, os episódios completos e de graça eram interessantes especialmente porque quem não mora nos estados unidos só tem como assistir normalmente ao programa na tv* (a não ser aquela compilação porca do melhor da semana que nem se compara às 4 exibições semanais). mas nada temam, aqueles que são viciados numa dose diária de jon stewart: procurando com um pouco de afinco no google, dá pra achar umas alternativas pra ver o TDS e, melhor, sem infringir nenhuma lei.
* lembro bem do episódio com o jon stewart falando como o daily show era um programa superior porque podia ser visto de graça por qualquer um no mundo... pois é....
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e ultimamente eu tenho ouvido pelo menos uma vez por dia as músicas do lonely island, banda do comediante andy samberg que despontou no saturday night live com o clipe lazy sunday. devo dizer que eles representam uma mudança benéfica no humor cansativo do snl, mas eles são só uma parcela e já fazem mais sucesso sozinhos. no fim é uma relação na qual os dois lados se beneficiam, porque eles conseguiram lançar um álbum graças à divulgação pelo snl, e este conseguiu recuperar e renovar um pouco o seu público.
vou deixar aqui meus dois vícios desta semana: o vídeo do rap da natalie portman e o trailer de 'the fast and the bi curious' com seth rogen:
Comentado por ClaMonteiro às 15:43 0 pareceres a respeito
estou mais menininha do que o normal ultimamente (acho que o último post mostra um pouco isso). e estou mais nostálgica. finalmente eu entendo as pessoas de mais de 30 anos que cantam apaixonadamente músicas de 20 anos atrás. são símbolos de boas épocas nas suas vidas, então a música tem um significado muito mais especial do que só pela sua melodia/letra/etc. assim, eu e um amigo nos aventuramos a lembrar algumas pérolas (algumas boas, outras ruins) que fizeram parte da nossa infância e adolescência (vale considerar que em 1992, por exemplo, eu tinha 5 anos)... o mais engraçado disso tudo é que isso me lembra muito as viagens de carro que eu fazia com a minha família quando criança, até porque a gente tinha cd de quase toda essa gente:
outra observação: pink, do aerosmith, ainda é uma das minhas músicas preferidas... e vai dar pra notar que eu misturei aí umas músicas que são mais óbvias com outras que as pessoas tendem a esquecer (ou preferem nem lembrar)...
enjoy!
Comentado por ClaMonteiro às 21:15 0 pareceres a respeito
mulherzinha que sou, sou meio rata de artigos de moda a baixo custo. essa semana, uma vendedora gostou de um colar de pérolas que eu comprei e me perguntou onde eu havia adquirido a peça. levando em conta que eu estava na oscar freire, ela já achou que eu ia soltar um 'nova york', afinal, as consumidoras médias dali saem garimpando coisas pelo mundo - bom retiro não é um destino visado em alguns poucos casos -, mas, para a surpresa dela, falei que havia comprado de um camelô (uma 'cameloa', pra ser mais exata) na rua augusta, perto da galeria ouro fino. o valor do tal colar? 25 reais. sendo assim, lembrei dos meus antigos dias da faculdade quando eu era meio que uma conexão-bazar para as minhas amigas e decidi colocar alguns links interessantes para quem é consumista baixo orçamento que nem eu:
Bleu Dame e Giant Vintage - sites muito bons para quem quer comprar óculos e pagar pouco. O primeiro foca nos óculos mais hypados por aí e ainda vende réplicas dos óculos usados por celebridades (eu acho que isso é meio cafona, mas, se a sua motivação não é sair por aí copiando outra pessoa, tem opções bem interessantes. O segundo tem óculos de tudo quanto é tipo, uma variedade em esquisitices bem maior que o Bleu Dame, muitos óculos sendo vintage ou apenas inspirados em óculos das décadas de 70 e 80. A faixa de preço deles é o principal atrativo: na Giant Vintage, você pode chegar a pagar 20 dólares (isso incluindo a taxa de envio de 8 dólares; dá mais ou menos uns 50 reais) por um óculos que muito provavelmente você viu modelo igual na Chilli Beans por 120 reais (e olha, não é por nada não, mas foi-se o tempo em que a Chilli Beans era em conta... Hoje em dia você só vê óculos na faixa de preço de quando eles começaram quando faz parte da linha infantil). A Bleu Dame transita na mesma linha, com óculos a preços camaradas e com design diferenciado.
Bazar Pop - blog muito bom pra quem quer achar bazares, liquidações e várias marcas com preços reduzidos. Além disso, algumas vezes o próprio site faz algumas promoções internas e você pode concorrer a bons brindes. E as colunas com resenhas sobre maquiagem escritas por Helena Longo sempre valem muito à pena conferir.
Cherry Culture - site muito bom com maquiagens baratas. O mais legal, de longe é que vende NYX, marca que apareceu aqui no Brasil há não muito tempo atrás (quem já foi no Shopping Paulista já deve ter visto o quiosque deles)... Assim, se você tiver cara de pau o suficiente, pode conferir as maquiagens de lá, memorizar as cores de sombra, batom, etc que gostou e depois comprar pelo site. E acredite, a diferença de preço é grande: o trio de sombras, que, aqui eu me lembro que custa uns 60 reais, pelo Cherry Culture fica por 5 dólares, o que dá menos de 15 reais.
Não são muitos sites, mas já são bons para começar a filtrar segundo o seu gosto (e poder aquisitivo)... Eu vi na Vogue uma matéria sobre sites que vendiam roupas com desconto e, sinceramente, achei aquilo uma palhaçada. Sites como Privalia e SuperExclusivo vendem coisas velhas e com um desconto ridículo (um vestido passa de 600 a 400, sabe?), por isso achei que seria mais negócio colocar links mais realistas com a maioria das pessoas normais e que são uma parte mais modesta da PEA. Então, pesquisem e gastem com moderação.
Comentado por ClaMonteiro às 14:39 0 pareceres a respeito
hoje assisti ao filme watchmen, apesar de nunca ter lido a hq na vida... sinceramente, não sei ainda o que pensar... logo que saí da sessão, devo dizer que não me animei muito com o filme. de certa maneira, tudo tinha um porém. o dr. manhattan é um personagem fantástico, mas o distanciamento que todos no filme sentem dele eu senti do próprio filme: uma falta de algo, de um elemento de conexão que me aproximasse da história e dos personagens. eu era uma observadora tão fora dos eventos ali mostrados quanto ele próprio. talvez isso fosse sintomático do ar bastante caricatural do filme, um ar geral kitsch que eu achei genial (totalmente anos 80), mas que talvez tenha contribuído para impedir essa catarse.
falando em anos 80, a trilha sonora é incrível (desenterraram 99 luftballoons da nena!), com músicas que pontuam cenas importantes, MAS, o uso excessivo de músicas simbólicas me pareceu uma trapaça, em um determinado momento: elas pareciam muletas para a história, como se as cenas por si só não fossem fortes o suficiente e precisassem de uma música para lhes acrescentar emoção, mas, justamente por serem excessivas, se sobrepunham à própria cena. mesmo assim, a abertura do filme, contando a evolução do grupo de heróis e a "evolução" do próprio mundo ao som de 'the times they are a changin' do bob dylan é provavelmente uma das seqüências mais bonitas que eu já vi:
as atuações transitam no mediano. por vezes são irregulares (alguns atores bons com outros bem fracos, como na cena que se passa no presídio, com um criminoso acompanhado dos seus capangas), mas não chegam a incomodar ou ser brutalmente deslocadas do clima geral do filme. não tecerei muitos comentários sobre o roteiro, porque quero ler a graphic novel agora para saber se os pontos principais da história foram bem amarrados...
fora isso, a parte estética do filme é absolutamente impecável. quando fez '300', snyder dirigiu um filme bem fraquinho com um visual fantástico (apesar daquele monte de homens com barriga de ab shaper e com um brilho bronze digno de passista de escola de samba). as seqüências de ação não são tantas como pode presumir algum espectador incauto (como eu), mas são tecnicamente perfeitas. há quem se incomode com a violência quase gore em alguns momentos do filme (já aviso, tem gente explodindo, cachorro comendo um pedaço de criança, braços sendo serrados fora e muitos membros do corpo sendo quebrados de forma bastante gráfica e por quase todos os personagens principais). para os fracos de estômago (como eu, novamente), talvez seja um choque grande ver essas cenas, mas, apesar de eu ser meio aversa a violência excessivamente gráfica em filmes, devo defender o uso disso neste filme pelo seguinte motivo: a violência representada ali não é gratuita e sem propósito. é a violência que criou os personagens e eles são frutos diretos dela e vivem a partir dela. e, considerando que vivemos em um tempo maluco em que a igreja acha condenável uma menina de 9 anos interromper uma gravidez de risco fruto de um estupro, a violência deste filme é um retrato (amplificado e insuportável de se assistir) da nossa própria condição - só pra ver como da década de 80 pra cá muita coisa continua na mesma, senão pior. eu admito que em uma cena eu não agüentei e cobri o rosto, mas isso foi só porque me falaram que era uma cena violenta, aí, frouxa que sou, não consegui assistir, apesar de ter visto (provavelmente) coisa bem pior desde que o filme tinha começado.
tenho cá as minhas dúvidas sobre 'watchmen' ser a bandeira de um novo momento nos filmes de quadrinhos. sinceramente eu acho que essa onda de mudança foi mais emblemática e forte no 'dark knight', inclusive pela parte técnica e visual. achei que 'watchmen' simboliza a solidificação dessa mudança. é um filme que atesta que 'não é porque é um filme de quadrinho que é infantil, que é caricato e as coisas vão terminar bem no final'. inclusive, este é um ponto em comum entre os dois filmes: você sai da sessão pensando 'final feliz é algo que depende muito do seu ponto de vista'.
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faz algumas semanas que o meu sono está completamente ferrado... tem dias que eu vou dormir às 10 da noite e fico desmaiada (e, por isso mesmo, acordo quebrada no dia seguinte), assim como tem dias que eu fico acordada até as 5 da manhã direto e pareço um zumbi o dia todo... em parte os horários estão zoados por causa de trabalho (também), mas a causa principal é um problema de insônia que eu tenho há um bom tempo (desde o colegial, na verdade)...
isso acabou me remetendo ao 'clube da luta', que eu revi hoje pela milionésima vez. a definição do personagem do edward norton, no entanto, não chega a ser a definição exata de como eu fico: não fico entre o acordado e o dormindo, mas sim eu sinto que durmo em pílulas, uma meia hora sim e a outra não. isso sem contar que nesse calor fica pior, especialmente quando eu tenho coisas pra fazer na manhã seguinte. aí vira a bola de neve: preciso dormir para acordar cedo, mas não consigo pelo calor e também pela ansiedade de não estar dormindo ainda... aí, de repente, não mais que de repente, são 7 da manhã...
mas eu resistirei à tentação. vou começar desligando o 'footballers wives' (que eu não assisto, tá? eu estava vendo queer eye, que não é muito melhor, mas pelo menos é mais divertido), terminarei esse post e partirei para a minha cama, para lutar contra a insônia... ainda vou arrumar a minha cama, escovar os dentes, lavar o rosto, tomar uma água, mas acho que tudo isso já está meio que subentendido...
então, até, pessoas!
OBS: procurando imagens sobre insônia na internet, a melhor opção foi essa tirinha do PHD Comics (que eu adoro), mas isso foi só porque eu não achei ilustrações adequadas para insônia... todas pareciam meio que imagens de gente na fossa e a campeã, definitivamente, foi esse retrato deprimente de bad trip que está como uma definição ilustrada de insônia:
olha, eu posso ter um conhecimento meio raso do assunto, mas não conheço ninguém que veja o oitavo passageiro quando não consegue dormir...
Comentado por ClaMonteiro às 01:05 0 pareceres a respeito
sou uma pessoa que cede fácil à intimidação, então estou postando uma atualização sob os pedidos enfáticos (e, por isso mesmo, bastante convincentes, como ser chamada de "bocó") de karina nishioka. tive várias idéias de atualização pra cá, todas dando em nada, nem tanto porque eu não tinha o que escrever, mas porque viraram lugar comum: a reforma ortográfica é uma baboseira sem sentido, o álbum novo do franz deixou a desejar, tá todo mundo surtando com a posse do obama, a crise, são paulo fashion week com o preto sendo o novo preto, a crise...
mas, sem brincadeira, eu estou achando interessante como as pessoas da área da moda lidam com a crise... pra começar que eu li sobre o novo grupo de pessoas que compram nesses tempos incertos: as recessionistas (uma variante baixo orçamento das fashionistas... achei engraçado isso porque me descobri uma recessionista muitos anos antes da crise estourar. aparentemente eu fazia compras proféticas). outra coisa que eu ouvi falar foi que as peruas e ricaças de são paulo, com vergonha de como é 'tipo, suuuper cafona' sair cheia de sacolas pela oscar freire, agora chamavam os vendedores com os produtos dentro das suas casas, para poderem torrar dinheiro sem ninguém saber. pelamor, eu vi na folha a notícia de que o iguatemi está disponibilizando um serviço de 'personal shopper': você paga 300 reais a hora pra alguém comprar qualquer coisa pra você no shopping. é curioso: pega mal gastar dinheiro com todo mundo vendo, então é muito melhor gastar escondido, como se você estivesse comprando crack num beco.
aí, é mais 'consciente' só comprar as coisas em liquidações ou bazares, mas mesmo assim você vê que o povo se descontrola um pouco, o que não falta é gente gastando muito dinheiro comprando uma porrada de coisas que não precisa. não sei se sou só eu, mas a minha sensação é que as pessoas sabem da crise, mas a ficha não caiu totalmente. eu mesma ainda não sei exatamente o que vai acontecer, sei que vai ser feio, mas não sei quando a coisa vai bater de fato...
isso é um tanto assustador, se você pára (mantenho o acento diferencial) pra pensar...
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